irse sin tener a lo que volver hace mas lamentables los momentos de transito

•abril 2, 2012 • Deixe um comentário

Eu estive lá

•março 18, 2012 • Deixe um comentário

Vi os bêbados na Praça da República
Inscrevi toda uma república em pensamento
Vi a bandeira
Vi a Mario de Andrade com suas vitrines e um Camões orgulhoso
Vi muitas vitrines
Vi japoneses, italianos, coreanos, espanhóis, brasileiros
Vi paulistas
Sobretudo, vi paulistanos
Vi meninas como eu
Mulheres como eu serei
Me vi inteira no teu recorte de céu azul anil
Vi gente camelando, fofocando, fuxicando, flertando, galanteando
Ouvi um poético e popular: para que tanta perna, meu deus!
E um sensível: que gracinha! Sussurrado
Vi uma metrópole em galeria
Tuas alamedas e teu calçado português
Vi toda uma metrópole de um viaduto
Vi o mundo na parede de um museu
Corro para chegar antes que a chuva desabe em teus bueiros
Mirante meu
Deixa eu te ver
Quero te olhar
Caminhar por ti é puro encontro
E vontade de chorar

de que vale el desierto en la ciudad si no quieres vivir en mi?

•novembro 21, 2011 • 2 Comentários

A chegada

•novembro 7, 2011 • Deixe um comentário

Minha pátria é uma concha imensa
Caminho na direção da utopia de seu horizonte
Não encontro seus limites
Seu lado-céu tem as cores do meu imaginário de bandeira
Farto é seu lado-terra
Uma concha acústica
Na qual meu idiomaterno ressoa perfeitamente
E não me deixa perder um só som
Adentro ansiosamente os labirintos de seus significados

Equatorial

•outubro 4, 2011 • 1 Comentário

Já é setembro
Mas a primavera não chegará
Não virá depois das manhãs ensolaradas
nem entre um acesso ou outro de chuva
Não virá aos corações secos do outono passado
Nem mesmo aos felizes chegará

Não me importa o que digam, a primavera não está em mim
Não posso trazê-la de onde está
E não, ela não vem de dentro!

Setembro passará
Os dias correm para outubro
Mas eu não corro por estes dias
As flores jamais me alcançarão
Vejo uma escala inteira de azuis
Mas não vejo os campos
Nem mesmo vejo canteiros

Pode ser que seja nostalgia

De onde venho a primavera chegará
Mas para onde vou não há seus bons ventos
Não há boas novas
Não vejo as margaridas brancas e amarelas
Não vejo camélias em seus galhos
Rosas nas sacadas
Roxos ipês, amarelos girando ao sol

Ah sentir o sol da primavera!
O frescor dos dias quentes
A ternura da roupa das meninas
A esperança nas palavras dos meninos
Quase posso sentir a promessa de um novo ano

Sem primavera não há verão
Sem verão não vem a mim o Natal
E o ano novo nunca acontecerá

Sem primavera não há nem mesmo o fim

mira, es que queria decirte que

•agosto 4, 2011 • Deixe um comentário

Más es mas?

Mais es
pero?

Pero mais
es más!

Más, mas es
pero!

Mas não tem peros,

Pero não
tem mais…

recuerdo

•maio 5, 2011 • Deixe um comentário

Ya te olvido,
Como en un buen sueño.

Mis recuerdos son inventados
las imágenes que veo son lindas
pero no alcanzan la realidad

Lo que fué mientras ocurría se fijó en algún lugar entre mi memoria y mi imaginación,
todo está escrito en palabras sueltas de todas las lenguas que intentamos hacer nuestras
todo se escribe por la luz
nuestra luz y la luz de nuestros días
el movimiento del silencio de nuestro despertar
el despertar de nuestros cuerpos en una hora cualquiera
las sonrisas llenas de gracia
nuestros pasos y el paisaje que cambiaba el entorno de tu cara

No me importa el camino, la playa,
que se seque el mar!
que se vuele toda la arena!
No me importa la ciudad,
que se caigan todos los edificios!
que no se quede un solo árbol!
desde que tu imagen entera permanezca.

No puedo con la pérdida de ningún detalle,
pues no hay en ti lo que no sea imprescindible para mi.
No controlo mis recuerdos, sí controlo mi realidad
verte,
escucharte,
y que ningún registro jamás alcance nuestra realidad!

menina-moça

•fevereiro 8, 2011 • Deixe um comentário

maquiou-se e foi ao cinema
na volta comprou pão e leite:

não era dia de estreia!

Choro baixinho

•janeiro 19, 2011 • Deixe um comentário

Ainda dói em mim o bem que você me fez
Curva-me o corpo
Molha-me os olhos
Esse bem que você me fez

Não há argumentos dissuasivos
para este meu ímpeto desenfreado
de querer fazer-me este bem

Não há poesia!
Poesia é para os fortes
Não posso com a força
Estou doente

Doente do bem que você me fez.

ahhhh esse Drummond!

•janeiro 2, 2011 • Deixe um comentário

“Deixaram de existir mas o existido
continua a doer eternamente.”

(do poema Destruição)